quinta-feira, 16 de outubro de 2014

O Homem, a evolução e tudo que já não importa mais.



O homem em sua evolução gigantesca, em tantas glórias alcançadas em suas batalhas travadas desde o seu nascimento em busca de assegurar a honra e o poder de um povo e na sua busca frenética por respostas provou que nós vivemos em um planeta chamado Terra. 
Que o nosso corpo é a máquina mais perfeita que existe. Com tristeza assegura que o nosso cérebro ainda é um grande mistério longe de ser desvendado por completo.
O homem criou a arte da cura e a chamou de medicina e espera superar a morte com sua arte.
O homem criou a tecnologia e a colocou em tudo e não dorme tentando aperfeiçoá-la diariamente. 
Esse ser humano incrível a frente do seu tempo só se esqueceu de uma coisa. Dele!

Ele se afastou da vida e deixou o rock com os amigos de lado. Os seus amores agora são para ele um câncer, algo a ser repelido, algo que ele não consegue administrar com seus grandes inventos e sofre a cada perda. Ele menosprezou a música e amaldiçoou o bom e velho blues. 
No seu laboratório tenta provar que apaixonar-se faz parte do que ainda é mistério dentro do cérebro humano mais já pode afirmar que isso é uma doença. Quando sente saudade de alguém toma algo que o faça dormir porque acha estranha a sensação que aquilo ocasiona no seu organismo. Evita o abraço porque acha que é algo que pode torná-lo vulnerável.
Acredita que o beijo é sim o grande mal do século e a Alma é um personagem que foi criado no circo para atrair o público. O sexo...bom este é um assunto morto e enterrado.

Este mesmo homem há tempos atrás criou uma fabulosa invenção capaz de ser diferente e mesmo assim conviver. Capaz de se emocionar, de sentir saudade e mesmo assim tocar em frente. De rir de nada e se confundir com tudo. De se multiplicar e dividir-se. Uma máquina capaz de morrer de amor e do amor ressuscitar e morrer novamente, capaz de olhar para frente e de ter fé.
Ele chama essa máquina de "Vida" mais acha que ela não faria sucesso no mercado então a guardou em uma caixa de papelão e a deixou na parte de cima da estante velha e empoeirada da garagem do laboratório. Decidiu apostar na solidão e na depressão. 
Mês que vem eles deverão estar sendo vendidos nas farmácias de todo país.




Segue o rock!!!


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