segunda-feira, 16 de julho de 2018

Trinta e uma despedidas. Trinta e um recomeços.






Viro-me pela última vez e abro um sorriso amarelo na sua direção. Entro no carro, fecho os vidros e me desfaço. Paro no semáforo e do meu lado, na calçada duas pessoas se abraçam como se comemorassem o retorno tão aguardado.
A vida é um grande aeroporto, uma grande rodoviária. Diariamente chegam pessoas, diariamente pessoas se vão...

Olhando o saguão de embarque você vê quem chora o adeus de um “pra sempre”, vê quem chora o adeus do “até logo”, vê quem chora o adeus da esperança de que tudo seja, a partir dali, o recomeço de uma nova história.
Do outro lado do mesmo saguão, dividido somente por uma parede, vemos a esperança do tão aguardado retorno de quem um dia teve que partir. Muitos daqueles que ali estão sorrindo um dia, lá do outro lado, choraram dizendo adeus.

A vida se justifica na loucura!

O amor se justifica no ódio, o recomeço se justifica no fim.

Tudo começa quando algo termina.

Quantos “Adeus” você disse durante seu caminho? Quantas despedidas você viu hoje no caminho pra casa? Quantas vezes você se despediu de alguém esse ano... Essa semana... Na ultima hora...
Quantos “Bem vindo”... Quantos “Que bom ter conhecido você”... Quantos “Boa sorte”... Quantos recomeços você teve e quantos estão por vir...

A vida é esse teatro louco que se passa no saguão de um aeroporto. Você terá que se despedir, mas receberá alguém. E em todos esses momentos haverá lagrimas no seu rosto.



“A saudade é uma dor que fere nos dois mundos.”


À todos aqueles que nos ensinaram um dia o verdadeiro significado de sentir saudade.


Segue o rock!