Por me preocupar em te encontrar, me perdi.
Todos os caminhos que busquei me cegaram.
O centro da busca era você e tudo ao redor não me importava, ainda que eu olhasse não enxergava e, quando me desesperava não ouvia.
O cansaço tomou conta e eu finalmente me sentei, e quando olhei, bem na minha frente eu finalmente pude ver.
A brisa que soprava era você me dizendo o que fazer, pedindo pra andar mais devagar e olhar tudo em volta.
Tudo vêm... Tudo se vai um dia... Mas há marcas deixadas por nós por onde passamos.
Toda despedida reserva um novo começo. Todo tipo de adeus tem em si a arte de deixar espaço para que o novo comece e ocupe o espaço vazio, devagar ele toma conta, deixa marcas e, um dia também se despede.
As marcas deixadas pelo vazio do adeus recebe o nome de saudade, no seu início doloroso e escuro e, no recomeço, bonito e calmo como uma brisa.
Sinfonia linda que emociona e acalma... Traz alento e um belo sorriso em seu rosto.
Segue o rock!