terça-feira, 12 de dezembro de 2017

A rosa e o silêncio.




Ventos que sopram do leste, congelantes, incessante.
Valsa menor, lenta e triste. Olhar distante parece anunciar uma forte tempestade.
Raiva presa na palma da mão, prestes a atravessar o céu como uma espada.
A alma do tamanho de um oceano, extenso e azul, inundou tudo a sua volta.
Uma rosa que brotou no meio da Sibéria, tão grande, congelado e vazio. Vasto branco que uniu inicio e fim.
Foi até o escuro infinito dos céus, negro como seu cabelo e, por lá tocou o silêncio, enlouquecedora sinfonia de paz e reflexão.

Meditou, lhe beijou e depois foi embora.

Viu o seu passado passar na sua frente e cair no horizonte como trovões cheios de luz e força. Caída no chão chorou toda magoa e decepção, pediu ajuda ao tempo que lhe trouxe auxilio e conforto.

Ela se lembrou do silêncio... Grande mestre...

Durante a aurora curta retornou a terra fria e congelada e se tornou rosa novamente. Por lá vai aguardar o vasto branco se dividir e se tornar uma melodia de inicio e um acorde emocionante no final.

Ao tempo e ao silêncio.

Com paixão e fúria!

Segue o rock.

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